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Noviactual

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Foto/Facebook Salvador Mascarenhas

 

5 de julho, dia da independência Nacional volta a ser escolhido para mais uma demonstração de descontentamento por parte do Movimento Cívico Sokols 2017. A população respondeu ao convite e encheu as ruas de Mindelo. 

 

São vários os motivos que Sokols aponta para a realização da marcha por exemplo o bloqueio da ilha de São Vicente, a falta de ligações aéreas internacionais com preços de bilhetes de passagens exorbitantes e a falta de transportes marítimos.

 

Os manifestantes que exibiram cartão vermelho ao governo, empunhavam cartazes com mensagens lembrando que São Vicente, Santo Antão e São Nicolau também contribuem para a TACV e exigindo autonomia da ilha.

 

Nos cartazes podia-se ler também" tud junt nôs ê mudança", "Soncente crê sei de isolamento", "corais sim, lama não!" e "no salvá laginha".

 

A marcha teve início na Praça Estrela e terminou na praça Dom Luís.

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No dia em que se celebra 43 anos da independência de Cabo Verde, o movimento cívico, Sokols, mais uma vez, saiu à rua para uma marcha pacífica contra as fomes dos dias de hoje numa alusão a marcha da fome do Capitão Ambrósio.

 

Os manifestantes vestidos de preto, empunhavam bandeira negra e cartazes com a palavra de ordem “Fome”: fome da justiça social, fome do emprego, fome da saúde, fome de desenvolvimento, fome da dignidade, etc,etc.

 

Na avenida Marginal, no parque de estacionamento do cais de cabotagem, último ponto do trajeto, Salvador Mascarenhas, líder do Sokols em declarações a imprensa disse que apesar de 43 anos de independência, é evidente que ainda muita coisa está mal.

 

“Nos 43 anos de independência de Cabo Verde verificamos que muita coisa está mal e algumas coisas andaram para traz, nomeadamente nos transportes, na saúde. Aqui em São Vicente assistimos cenas hilariantes de pessoas que não têm dinheiro para pagar um TAG é terrível” denuncia Salvador Mascarenhas, para quem o lema da marcha “Fome” é um alerta das várias fomes que o país enfrenta.

 

“As fomes que estamos a marchar é para chamar atenção que há fome de justiça, há fome de emprego, há fome de saúde, há fome de transporte etc. e principalmente fome de autonomia. Pensamos que se a nossa ilha e as ilhas todas tiverem autonomia Cabo Verde terá um futuro muito mais próspero e essas fomes poderão desaparecer.”

 

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Questionado se está surpreso pelo número de manifestantes, o líder Sokols garante que não e que Sokols nunca vai desistir.

 

“Não, não estou nada surpreso. E sei as manobras que tinham havido. Nós não andamos a fazer uma campanha de uma manifestação mas sim uma marcha. Houve uma campanha massiva do governo da juventude, mas já estamos habituados a isso, vamos continuar a marchar com 10, 15, 20 pessoas, vamos insistir é assim que fazem as mudanças num país.”

 

A marcha da fome do capitão Ambrósio começou na zona libertada da Ribeira Bote, percorreu as principais artérias de Mindelo até Avenida Marginal.

 

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